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Pós Stricto Sensu

Acervo de Trabalhos Finais - 2017


Autor(a) Cláudia Valéria Okayama Mazzoni
Orientador(a) Prof. Dr. Alan César Belo Angeluci
Título MÍDIAS MÓVEIS E PROFISSIONALIDADE DOCENTE: UMA PERSPECTIVA INTERATIVA NA AVALIAÇÃO ESCOLAR
Resumo Na sociedade contemporânea, docentes se deparam com estudantes portadores de mídia móveis que exploram os seus múltiplos usos, com acesso à informação de diversas formas, a qualquer tempo e qualquer lugar. Neste cenário em que a cultura digital se faz presente, o maior enfrentamento dos professores não é excesso de transformações tecnológicas ou a velocidade das informações, mas a construção de uma nova prática pedagógica, dialógica, dinâmica e desafiadora. Aliada a essa perspectiva, outro desafio dos educadores é tornar a avaliação do aluno um processo interativo de monitoramento e regulação da aprendizagem. A presente pesquisa investiga como as mídias móveis podem beneficiar o professor na avaliação da aprendizagem de seus alunos. Apresenta-se como objetivo principal investigar como os aplicativos de gestão de dados on-line, por meio de mídias móveis, podem contribuir com um processo interativo na avaliação da aprendizagem. Para tanto, optou-se pelo método de pesquisa-ação, aplicado em uma escola privada do município de São Paulo, com professores e alunos do 8º ano do Ensino Fundamental. A pesquisa fundamenta-se na revisão de literatura de autores como Prensky (2001), Katz (2002), Jenkins (2008), Castells (2001), Rossing (2012), Santaella (2010) Hwang et al. (2015) e Lemos (2007, 2010),que dissertam sobre o panorama atual do uso das mídias móveis na sociedade contemporânea e na educação, abordando novos processos metodológicos que podem ser incorporados à prática docente e na concepção da avaliação formativa da aprendizagem. Partindo dos pressupostos de Engel (2000), a pesquisa-ação teve quatro etapas. Na pesquisa preliminar os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, grupo focal e observação dos alunos em situações avaliativas sem o uso das mídias móveis. No plano de ação, em conjunto com os professores, as avaliações foram elaboradas no Formulário Google e aplicadas por meio de mídias móveis junto aos alunos. Para avaliar o plano de ação, realizou-se grupo focal com professores e alunos. Verificam-se como resultados que o uso do aplicativo de gestão de dados contribui para o monitoramento e regulação da aprendizagem do aluno, porém, requer a instrumentalização e engajamento do professor, além de ambiente escolar com acesso a rede de Internet sem fio e a disponibilidade de mídias móveis, seja do aluno ou da instituição. Como produto derivado deste estudo, contribui-se com um conjunto de videoaulas com recomendações pedagógicas para o professor utilizar aplicativos de gestão de dados na avaliação da aprendizagem do aluno.
Palavras-Chave Aplicativos. Aprendizagem On-line. Avaliação Formativa. Cultura Digital. Literacia Digital. Mídias Móveis.
Ano 2017
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Autor(a) Cláudia Zucatelli
Orientador(a) Prof. Dr. Alan César Belo Angeluci
Título SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS E CURADORIA DE INFORMAÇÕES NAS MÍDIAS DIGITAIS: UMA PROPOSTA PARA FORMAÇÃO DOCENTE
Resumo O trabalho com gêneros orais e escritos na escola tem se constituído um grande desafio para professores e alunos, especialmente quanto à produção de textos do agrupamento argumentativo. Num cenário em que algumas metodologias têm sido questionadas, as Sequências Didáticas (SD), idealizadas pelos pesquisadores de Didática das Línguas da Universidade de Genebra, integradas ao uso das mídias digitais como ferramentas de pesquisa, apresentam-se como dispositivos inovadores no processo de ensino-aprendizagem. O problema de pesquisa foi delimitado, consistindo na verificação das contribuições das mídias digitais para o ensino da argumentação escrita a alunos dos anos finais do Ensino Fundamental. O objetivo geral foi investigar como as mídias digitais poderiam contribuir nas aulas de Língua Portuguesa para o ensino da argumentação escrita e os objetivos específicos foram identificar algumas metodologias empregadas e as dificuldades enfrentadas por professores quando ensinam a argumentação escrita a seus alunos; elaborar uma SD de produção de artigo de opinião integrada às mídias digitais; validar essa sequência didática; e criar um e-book com orientações didáticas aos professores para o uso das mídias digitais no ensino da argumentação escrita. A metodologia adotada foi de pesquisa-ação. Desenvolveu-se uma SD para produção de artigos de opinião, junto a alunos de 9º ano de uma escola municipal do Grande ABC/SP, em que a curadoria de informações nas mídias digitais integrou-se às tarefas de elaboração de conteúdos desses textos, na perspectiva de um currículo multiletrado. A SD foi validada, considerando-se ter havido avanços quanto às capacidades de linguagem dos alunos, verificados por meio de análises das produções iniciais e finais de artigos de opinião. Análises qualitativas e quantitativas foram realizadas, ao longo e após a realização dos módulos da SD, e verificou-se a contribuição do processo de curadoria de informações, especialmente para o desenvolvimento de capacidades de ação e discursivas, na produção de artigos de opinião. O produto educacional decorrente deste estudo foi um e-book com orientações didáticas aos professores para o trabalho com a escrita argumentativa integrado às mídias digitais.
Palavras-Chave Artigo de Opinião. Cultura Digital. Curadoria de Conteúdos. Gêneros Textuais. Literacias Digitais. Sequências Didáticas.
Ano 2017
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Autor(a) Priscila Mota Ferreira Baena
Orientador(a) Prof. Dr. Alan César Belo Angeluci
Título TECNOLOGIA ABERTA E GRATUITA PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA: UM ESTUDO SOBRE O USO DO APLICATIVO OPEN OFFICE WRITER
Resumo O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um comprometimento nas áreas da interação social e da comunicação, caracterizado também por comportamentos restritos e repetitivos. Desde 2012, a Lei 12.764/2012 determina, no Brasil, que a pessoa com TEA deva ser incluída nas classes comuns de ensino regular. Porém, estudos apontam que a criança com este transtorno costuma apresentar dificuldades em aprender por métodos de ensino tradicionais. A fundamentação teórica se valida tanto nos marcos legais das resoluções que visam garantir o direito à inclusão da pessoa com TEA, quanto na literatura médico-científica que fundamenta o transtorno e no arcabouço acadêmico que trata do uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) como ferramentas de inclusão da pessoa com deficiência. Com base nessa fundamentação, o presente trabalho apresenta possibilidades de intervenções diferenciadas para proporcionar melhorias na comunicação, na atenção e nas habilidades de uso da linguagem escrita destes alunos. Ao propor, testar e analisar aspectos de usabilidade do aplicativo livre e gratuito Open Office Writer na adaptação de atividades interativas de Comunicação Alternativa, criou-se, inicialmente, quatro atividades para que nove professoras especialistas em Educação Especial de escolas da rede Municipal de São Caetano do Sul aplicassem em vinte alunos com TEA, matriculados nas escolas em que elas atuam. Por meio da metodologia Design-Based Research, as atividades desenvolvidas foram entregues às professoras, que tiveram liberdade de observação, aplicação, interação e intervenções. As informações coletadas após a aplicação das atividades direcionaram a adequação de melhorias no uso do aplicativo, e a avaliação final dos resultados serviu de base para a elaboração de um produto educacional, um guia didático no formato de vídeo, capaz de instruir docentes interessados em utilizar as TIC e a Comunicação Alternativa como forma de promover a inclusão digital e escolar a alunos com TEA. Ao final do trabalho, concluiu-se que a utilização do aplicativo Open Office trouxe perspectivas criativas aos professores na flexibilização de conteúdos, adaptação de atividades, bem como resultados positivos para as crianças com TEA em sua capacidade de comunicação, atenção e envolvimento com as propostas pedagógicas sugeridas.
Palavras-Chave Aplicativo. Comunicação Alternativa. Inclusão. Transtorno do Espectro Autista.
Ano 2017
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