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Pós Stricto Sensu

Acervo de Teses - 2024


Autor(a) Carlos Augusto Nakano
Orientador(a) Prof. Dr. Milton Carlos Farina
Título A RELAÇÃO ENTRE A PRONTIDÃO TECNOLÓGICA E A MATURIDADE DAS EMPRESAS DE MANUFATURA NO CONTEXTO DA INDÚSTRIA 4.0
Resumo Este trabalho teve por objetivo avaliar a relação entre a prontidão tecnológica e a maturidade das empresas de manufatura no contexto da Indústria 4.0, chamada de 4a Revolução Industrial. Esse novo contexto permite a possibilidade de obter melhores resultados em produtividade e flexibilidade, intensifica mudanças nas empresas e no desenvolvimento econômico local ou nacional; com isso, estimula pesquisas acadêmicas, como a proposta de novos modelos que sejam capazes de avaliar a prontidão tecnológica e o nível de maturidade dessas empresas. Esta pesquisa primeiramente validou, com especialistas, um modelo de prontidão tecnológica e maturidade das empresas para a Indústria 4.0, desenvolvido para a verificação do estado dessas organizações que participam da rede da cadeia de suprimentos. Em seguida, para coletar as informações, foi aplicado esse modelo com gestores, administradores e profissionais de TI dessas empresas e, na sequência, realizadas análises, com auxílio do SmartPLS 4, nas quais verificou-se que a maturidade das organizações teve uma variância explicada superior a 64% e influência na prontidão tecnológica para a implantação da Indústria 4.0 e concluiu-se que o modelo foi adequado, confirmando a hipótese proposta. A pesquisa buscou também fornecer e contribuir no desenvolvimento de uma ferramenta, para estudos futuros, para possibilitar às empresas uma atualização aos novos desafios por meio da análise da prontidão tecnológica e do nível de maturidade para a implantação da Indústria 4.0.
Palavras-Chave maturidade indústria 4.0; prontidão tecnológica; indústria 4.0; modelo de maturidade e prontidão tecnológica; redes organizacionais; cadeia de suprimentos.
Ano 2024
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Autor(a) Domingos Gualberto de Oliveira
Orientador(a) Prof. Dr. Edson Keyso de Miranda Kubo
Título COMPETÊNCIAS DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO
Resumo As competências dos funcionários públicos assumiram um papel cada vez mais determinante diante das transformações necessárias na prestação de serviços públicos à sociedade. Este estudo tem como propósito analisar como se configuram as competências de funcionários públicos do poder judiciário. A pesquisa, de natureza exploratória, adotou-se uma abordagem qualitativa e optou-se por utilizar uma ferramenta de pesquisa com perguntas fechadas e abertas programada no Google Forms. Os formulários foram diretamente aplicados aos respondentes em duas etapas, uma de pré-teste, e outra para validar a pesquisa, apresentado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, devidamente aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisa (CEP/USCS) em conformidade com as atribuições estabelecidas na Resolução CNS n.o 510, de 2016, na Resolução CNS n.o 466, de 2012, e na Norma Operacional n.o 001, de 2013, do CNS. O Comitê expressou sua aprovação para o protocolo de pesquisa por meio de um parecer número 6.173.733, proporcionando uma avaliação crítica e fundamentada sobre a ética e a viabilidade do projeto. Tendo sido autorizada a pesquisa pelo Tribunal de justiça da Paraíba. A amostra dos participantes do levantamento consistiu em 464 funcionários públicos do Poder Judiciário da Paraíba. A técnica de grupo focal foi empregada, contando com a participação de 5 profissionais experientes em prestação de serviços públicos no poder judiciário. Durante a reunião do grupo focal discutiram e validaram os dados da pesquisa, contribuindo com perspectivas e experiências para enriquecer a análise qualitativa. Cada técnica de coleta de dados foi aplicada com o objetivo de compreender o tema em estudo. A análise dos dados contou com o emprego do software Atlas Ti 23.0. Os resultados mostraram que em resposta à pergunta central da pesquisa, constatou-se que as competências dos servidores públicos do poder judiciário configuraram-se em um modelo de governança híbrido, incorporando elementos dos modelos Tradicional, da Nova Gestão Pública e da Nova Governança Pública. Identificou-se o modelo de governança do poder judiciário brasileiro, caracterizado como híbrido, de acordo com o Plano de Desenvolvimento de Pessoal do Poder Judiciário considerando as competências exigidas na prestação dos serviços públicos. Revelou-se o aproveitamento parcial das competências dos modelos de governança de Kruyen e Genugten (2020), destacando que o modelo do setor judiciário é peculiar, híbrido e aderente à realidade brasileira. Esclareceu-se o nível de alinhamento e desalinhamento das competências identificadas do setor público brasileiro diante do modelo de governança, resultando na proposição de um modelo híbrido de governança que incorporam elementos de diferentes modelos como forma de integrar aspectos positivos de cada um.
Palavras-Chave competências dos funcionários públicos; administração pública; setor público; gestão organizacional.
Ano 2024
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Autor(a) Hélio de Lima Senna
Orientador(a) Prof. Dr. Milton Carlos Farina
Título FACILITADORES E INIBIDORES PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE OPEN INNOVATION, A PARTIR DOS ATORES INTERMEDIÁRIOS
Resumo Os benefícios advindos da inovação, além de vitais para a obtenção de vantagens sustentáveis e duradouras para as empresas, contribuem para o desenvolvimento econômico da sociedade. Sabe-se que muitas inovações, no entanto, necessitam de recursos que estão fora da organização pois não conseguem ser criadas internamente. Essa cooperação é fundamental para projetos inovadores que, além de serem complexos, são onerosos. Por isto, faz-se necessário que as empresas participem da Open Innovation (OI) para o sucesso de seus empreendimentos. Verifica-se dentro da OI variados modelos de redes organizacionais que podem ser úteis para o desenvolvimento desses projetos, isso porque são alternativas que contam, em alguns casos, com a presença de atores intermediários que conectam parceiros e agilizam os processos e os fluxos de conhecimento. No entanto, no desenvolvimento de projetos inovadores, com ou sem intermediários, podem ocorrer fatores que permitirão ou não que os resultados sejam alcançados. O presente trabalho teve como objetivo, portanto, analisar quais são os fatores, de um total de treze, que facilitaram ou que inibiram o desenvolvimento desses projetos de Open Innovation, sob o ponto de vista dos atores intermediários. Quanto aos procedimentos metodológicos, optou-se por uma pesquisa com abordagem exploratória, em relação aos seus objetivos, e com caráter qualitativo, quanto à sua natureza. Foram entrevistados vinte especialistas que trabalham em diversos ambientes de inovação, com posterior análise de conteúdo subsidiado pelo Software Atlas ti. A pesquisa evidenciou que quatro fatores foram considerados inibidores da OI: acesso a recursos financeiros, formalização do contrato, capacitação e formação de pessoas, e acesso a conhecimentos e tecnologias. Os outros nove fatores foram considerados facilitadores da Open Innovation: compromisso interno com a inovação, coordenação do projeto, gerenciamento dos riscos e incertezas, conectar parcerias adequadas, alinhamento com suprimentos, existência da área de inovação, plataforma on-line colaborativa, confiança e confidencialidade, e compartilhamento da propriedade intelectual. Para estudos futuros sugere-se pesquisar a relação entre inovação aberta e o retorno sobre o investimento ou a lucratividade do projeto, e também pesquisar a relação entre os distintos Technology Readiness Levels com os fatores facilitadores e inibidores.
Palavras-Chave Fatores facilitadores da Open Innovation; Fatores inibidores da Open Innovation; Open Innovation; Projetos de Open Innovation; Redes organizacionais.
Ano 2024
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Autor(a) Herbert Novais Onofre
Orientador(a) Prof. Dr. Marco Antonio Pinheiro da Silveira
Coorientador(a) Prof. Dr. Paulo Jorge Reis Mourão
Título A RELAÇÃO ENTRE AS GOVERNANÇAS CONTRATUAL E RELACIONAL NO RESULTADO DAS ÁREAS DE TI DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS
Resumo Ao longo das últimas décadas estudiosos se dedicaram a explicar quais formas de governar as redes produzem melhor resultado. Os dois tipos de governança mais comuns encontrados na literatura são contratual e relacional. A governança contratual é fundamentada na força dos contratos, com regras formais e vinculativas. Já a governança relacional brota das relações sociais e tem como base a confiança e as normas relacionais. Os resultados encontrados na literatura são controversos sobre como elas interagem e se relacionam com o resultado da rede. Neste contexto, objetivo principal desta tese foi o de explicar a relação entre as governanças contratual e relacional nos resultados percebidos na rede das áreas de TI das Universidades Federais Brasileiras. Metodologicamente, foi utilizada a técnica de levantamento (survey) para coleta de dados, estes foram tratados por técnicas de estatísticas descritivas e de modelagem de equações estruturais (PLS-SEM) para avaliar a relação dessas governanças com os resultados percebidos pelos gestores das áreas de TI, bem como se fatores ambientais como os perfis da instituição e do gestor influenciam o desenvolvimento dessas governanças. Como contribuição teórica, esta tese validou o modelo em que os resultados das áreas de TI são explicados pelas governanças contratual e relacional, sendo a última exercendo uma maior influência. Os fatores ambientais não apresentaram significância para o desenvolvimento das governanças contratual e relacional.
Palavras-Chave Governança Contratual, Governança em rede, Governança Relacional.
Ano 2024
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